Simples assim, I wish I cared. Porque, sabe, eu não me importo. De verdade. Estranho, mas não me importo mais. Isso atrapalha, às vezes, magoa os outros, incomoda a mim mesma, mas... me importar para que?! Não faz muita diferença, mesmo! Não que eu vá desistir daquilo que me interessa, mas, sobre todo o resto, why should I care, babe?
Se essa é mais uma daquelas lições estúpidas que eu dou a mim mesma? Talvez. Não pode ser realmente considerada uma lição, however, é mais uma constatação natural e impossível de mudar. Não que eu realmente queira mudar. Só às vezes, mas bem raramente mesmo.
Então, é, sometimes...
I wish I cared,
yes, I really do.
Or not.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Watery life.
It's always rainning, drop, drop, drop, and you can never see it. Drop, drop, drop. But just because you don't see it, it doesn't mean it's not there. Drop, drop, drop. You're blind, and blind are those who don't wanna see. Drop, drop, drop. It's rainning. It'll never stop just because you're not there to watch it. Drop, drop, drop. It's still rainning. Drop, drop, drop. It never stops, ever. Drop.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
One day in your life, you'll need to ask yourself. - part 2.
"
- mf
your hair from brown
to blonde, red,
or even black (to make a point)
if I changed
the way you sit
the shape of your mouth
and the words that come out of it
if I changed
what you say
how you think
how you move
your smile
the way you brush your hair
how you touch yourself
how you touch me
if I changed
everything about you
and turned you into
someone else
would I love you the same?"
to blonde, red,
or even black (to make a point)
if I changed
the way you sit
the shape of your mouth
and the words that come out of it
if I changed
what you say
how you think
how you move
your smile
the way you brush your hair
how you touch yourself
how you touch me
if I changed
everything about you
and turned you into
someone else
would I love you the same?"
- mf
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Silêncios pontuados
Sentada ali naquele sótão que se mostrava escuro em todos os sentidos, passava todos os momentos que, escapulindo sorrateiramente, conseguia ficar sozinha. Ninguém mais ia até lá, o ambiente sombrio e os móveis escuros espantavam a todos, menos a mim. Também não haviam espantado a ele, e por isso mesmo se tornou nosso paraíso e, então, cemitério. Agora eu me sentava ali, entre as lápides das nossas lembranças, e escrevia na velha máquina sobre todos os suspiros compartilhados de que me recordava.
Certa vez, ele entrara e me encontrara ali numa situação semelhante, mas não era sobre nós que escrevia. Tentava criar algo que não o tomasse por base em uma interjeição sequer. Vã tentativa, eu já estava envolvida demais. Nunca cheguei a amá-lo, verdade, mas dizia ele sempre que me havia seduzido como Johannes seduz Cordélia: jamais se insinuou ou fez qualquer movimento brusco, deixava a meu encargo toda a mudança. Ele gostava dessa comparação, mas garantia-me que a nossa história não terminaria como a do esteta Johannes e sua apaixonada Cordélia. Dizia ainda que a nossa jamais teria fim, diferentemente da obra de Kierkegaard.
Nesse dia, entrou sem dizer palavra enquanto eu me ocupava de inventar um universo paralelo. Acomodou-se no velho sofá à outra ponta do aposento de teto baixo e inclinado. Pela janelinha redonda de vidro entrava a cinzenta claridade outonal. Perguntou-me:
- De que te ocupas hoje, chérie?
- De algo que não o envolva. - respondi sem levantar os olhos de meu trabalho.
- E está dando certo? - inquiriu-me com educada curiosidade.
- De forma alguma. A vontade se esvaiu por completo quando adentrou por aquela porta com teus silêncios insondáveis. - disse sem ainda lhe dirigir o olhar.
- Oh, não! Lembra-te de Jane Austen nesses momentos, sim? "Não estou com vontade alguma de escrever, devo escrever até estar."
- E quanto a você? - finalmente permiti que meus olhos pousassem sobre ele.
- Ficarei feliz em te observar em silêncio. - sorriu. E então nem mesmo a própria Jane Austen me faria voltar meus olhos ao meu enfadonho trabalho.
Tudo começara tempos antes, quando me surpreendeu ali logo que fugi da visita que ele e mais alguns faziam à minha família. Havia ele, também, escapulido da conversa monótona e achou meu esconderijo. Não vi nenhum calafrio percorrer-lhe o corpo ao entrar em meus domínios, e não retrocedeu um milímetro sequer, e foi só por isso que por fim o notei plenamente pela primeira vez na vida.
Passou a visitar-me em meu próprio território quase que diariamente e nunca foi notado por outrem. Sentava-se mudo e nunca me olhava. Eu pensava sempre que, como eu, ele também necessitava de um esconderijo onde pudesse trancar-se em si mesmo sem correr o risco de alguém tirá-lo de lá a força. Enganei-me. Quando finalmente pronunciou-se, depois de meses de meditação muda, sua frase pegou-me despreparada.
- É necessário beber o prazer a lentos tragos. - disse simplesmente, olhando-me pela primeira vez. A frase tirou de Diário de um Sedutor, Johannes era seu herói predileto, Kierkegaard era seu ídolo. Compartilho, hoje, dessa paixão. À ocasião, no entanto, não fazia idéia sobre nenhum dos dois. Ainda assim, seu pronunciamento causou-me tamanho efeito que cheguei até a vislumbrar o que estava por vir. Entretanto, nem mesmo tentei me esquivar.
Quando criança, no sótão eu me escondia das realidades alheias, nada me perturbava dentro do armário empoeirado, nem o sobrenatural. Agora, ali, no mesmo lugar, tentava eu me livrar da minha própria realidade despejando-a no papel.
Fui, então, rudemente interrompida pela entrada dele. Arfava, os cabelos estavam em desordem.
- É esse o fim da nossa história? - perguntou-me, após tantos anos de silêncio, com ar desolado, os olhos esbugalhados em desespero e súplica.
- Cala-te. Falta apenas colocar o ponto final.
Certa vez, ele entrara e me encontrara ali numa situação semelhante, mas não era sobre nós que escrevia. Tentava criar algo que não o tomasse por base em uma interjeição sequer. Vã tentativa, eu já estava envolvida demais. Nunca cheguei a amá-lo, verdade, mas dizia ele sempre que me havia seduzido como Johannes seduz Cordélia: jamais se insinuou ou fez qualquer movimento brusco, deixava a meu encargo toda a mudança. Ele gostava dessa comparação, mas garantia-me que a nossa história não terminaria como a do esteta Johannes e sua apaixonada Cordélia. Dizia ainda que a nossa jamais teria fim, diferentemente da obra de Kierkegaard.
Nesse dia, entrou sem dizer palavra enquanto eu me ocupava de inventar um universo paralelo. Acomodou-se no velho sofá à outra ponta do aposento de teto baixo e inclinado. Pela janelinha redonda de vidro entrava a cinzenta claridade outonal. Perguntou-me:
- De que te ocupas hoje, chérie?
- De algo que não o envolva. - respondi sem levantar os olhos de meu trabalho.
- E está dando certo? - inquiriu-me com educada curiosidade.
- De forma alguma. A vontade se esvaiu por completo quando adentrou por aquela porta com teus silêncios insondáveis. - disse sem ainda lhe dirigir o olhar.
- Oh, não! Lembra-te de Jane Austen nesses momentos, sim? "Não estou com vontade alguma de escrever, devo escrever até estar."
- E quanto a você? - finalmente permiti que meus olhos pousassem sobre ele.
- Ficarei feliz em te observar em silêncio. - sorriu. E então nem mesmo a própria Jane Austen me faria voltar meus olhos ao meu enfadonho trabalho.
Tudo começara tempos antes, quando me surpreendeu ali logo que fugi da visita que ele e mais alguns faziam à minha família. Havia ele, também, escapulido da conversa monótona e achou meu esconderijo. Não vi nenhum calafrio percorrer-lhe o corpo ao entrar em meus domínios, e não retrocedeu um milímetro sequer, e foi só por isso que por fim o notei plenamente pela primeira vez na vida.
Passou a visitar-me em meu próprio território quase que diariamente e nunca foi notado por outrem. Sentava-se mudo e nunca me olhava. Eu pensava sempre que, como eu, ele também necessitava de um esconderijo onde pudesse trancar-se em si mesmo sem correr o risco de alguém tirá-lo de lá a força. Enganei-me. Quando finalmente pronunciou-se, depois de meses de meditação muda, sua frase pegou-me despreparada.
- É necessário beber o prazer a lentos tragos. - disse simplesmente, olhando-me pela primeira vez. A frase tirou de Diário de um Sedutor, Johannes era seu herói predileto, Kierkegaard era seu ídolo. Compartilho, hoje, dessa paixão. À ocasião, no entanto, não fazia idéia sobre nenhum dos dois. Ainda assim, seu pronunciamento causou-me tamanho efeito que cheguei até a vislumbrar o que estava por vir. Entretanto, nem mesmo tentei me esquivar.
Quando criança, no sótão eu me escondia das realidades alheias, nada me perturbava dentro do armário empoeirado, nem o sobrenatural. Agora, ali, no mesmo lugar, tentava eu me livrar da minha própria realidade despejando-a no papel.
Fui, então, rudemente interrompida pela entrada dele. Arfava, os cabelos estavam em desordem.
- É esse o fim da nossa história? - perguntou-me, após tantos anos de silêncio, com ar desolado, os olhos esbugalhados em desespero e súplica.
- Cala-te. Falta apenas colocar o ponto final.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
... the dark ache in my brain.
Eles dizem que é tudo sobre amor. Estão errados. Amor não importa, nunca importou. Não esse amor. É tudo sobre quem somos e o que queremos e quem tem o poder. É tudo sobre o quão egoístas somos. Quanto mais egoístas, maior o amor e o sofrimento.
Esse amor não é sinônimo de querer o bem-estar do objeto amado. Não. Isso não importa. O que importa é o bem-estar que tal objeto nos proporciona. Quando alguém que "amamos" morre, não ficamos de luto por toda a vida que essa pessoa perdeu. Não. O nosso luto é pela falta que essa pessoa nos fará. A vida dela não nos importa. Ela só nos importa quando interfere na nossa vida de alguma maneira (geralmente, se nos faz bem).
Esse amor que todos perseguem, que buscam incansavelmente, não é real. Porque não é pelo outro, é por si mesmo. E, na realidade, não precisamos de outra pessoa para nos amarmos plenamente. Só achamos que sim.
Aliás, tal amor só se tornou "conhecido" quando a literatura passou a ser de acesso público, quando os poucos que realmente idealizavam-no colocaram no papel seus desejos e esses foram divulgados entre todos. Antes disso, nem se sabia que amor existia. Porque não se sente falta daquilo que não se conhece, e não se sabe exatamente o que é algo a menos que o tenha vivido.
Não, amor não é essencial. Amor é fofoca, é egoísmo. É só uma idealização, um desejo profundo que nunca se cumprirá plenamente. Mas isso não quer dizer que é errado amar.
One day in your life, you'll need to ask yourself.
Sabe, você começa a ler, escutar, ver coisas que o fazem pensar... pensar de verdade. Começa pelas coisas mais simples, meras observações, mas então, quando se dá conta, está completamente mudado. Tudo. O mundo não é mais como antes, as coisas ao seu redor, nada permaneceu como era. E é aí que percebe que quem realmente mudou foi você. E não há como voltar atrás, pois "um cérebro que se abre para uma nova idéia jamais voltará ao tamanho original". Você sente falta de ser como era antes, mas vê o quanto o seu antigo eu era idiota, e o quanto o atual eu ainda é, mas qualquer melhora já é motivo para se comemorar.
O antigo eu acredita em tantas coisas absurdas, era tão "inocente". O atual eu é cético, guarda para si suas opiniões. Mas o eu antigo parecia ser feliz, realmente feliz, mesmo que não se desse conta disso àquela época. O eu atual gostaria de voltar a essa felicidade simples, mas é impossível se esquecer das coisas que aprendeu, as coisas que o levaram a se tornar o cético, o seco e "solitário" eu.
Ainda assim, daria tudo para voltar, mas simplesmente não há como. Se voltasse a ser como antes, seria você? Seria real?
Não. Não, não seria.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Da alma ao ópio
Não me acordes assim,
Com estes teus lábios roxos
pressionados contra os meus
E o teu cheiro de droga e suor
Me invadindo os pulmões
Se eu te amei um dia,
já não tenho certeza
Me roubaste todo o tempo, a fé e a paciência
que jamais tive
E tudo em vão, tudo descartado
Minha tentativa de salvá-lo
Nunca agradecestes por ela
Em troca, me seduziu
Com os olhos castanhos fingindo arrependimento
Saia, não me envolva com esses braços
Não me aperte contra a tez branca do teu peito
És homem, aceite que não te quero mais
E não finjas que sofre
Pois quem perdeu a alma fui eu
E mesmo que tenha dito milhões de vezes
Que vivia de honra e não de alma
Sinto que de nada vale a honra se a alma
está contigo, seu falso amor e seu ópio
E me vou para outro plano
Sem alma, sem honra e sem você
Meu falso amante, adeus.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
To a not SO deserving one
Então, Kevin, parece que finalmente chegou a sua vez...
Never tried to keep you
Never tried to call you
A verdade dos fatos? Você é, sim, um grande idiota. Uma verdade ainda maior que essa? Por mais idiota que você seja, eu o amo mesmo assim.
Never tried to find you
Never tried to hunt you down
É ridículo isso, Kevin, mas eu queria pedir desculpas por brigar tanto com você (mesmo tendo razão na maior parte das vezes). Acabei percebendo que eu faço isso porque você vai embora logo, e é mais fácil dizer adeus quando a gente está com raiva, assim não temos que admitir o quanto estamos mal com isso.
Ooh, but my dear friend
I've missed you so
Ooh, oh my dear friend
I've missed you so
Ontem eu finalmente me toquei o que as palavras "A gente vai embora para a Alemanha no meio do ano" significam. E aí, mesmo tendo quatro provas hoje de manhã, na escola, fiquei acordada até duas da madrugada, rolando na cama, pensando nisso.
Never said a word
Never hung on
Never bothered you
Never told you how much I care
E então eu comecei a pensar: com quem eu vou dividir momentos bestas de felicidade instantânea? Quem é que vai "caminhar" comigo? "Dividir" comigo a conta da padaria, do pastel e do pão de queijo? Quem vai pedir para ouvir Celice? Quem vai ficar me enchendo o saco falando sobre Oasis? Ou perguntando a cada cinco minutos "Ou, cadê a Mônica?"? Ou brigando com a Ana Paula na aula? Reclamando de eu assistir a novela das seis?
Ooh, but my dear friend
I've missed you so
Ooh, oh my dear friend
I've missed you so
Acima de tudo, para quem eu vou contar tudo e perguntar sobre tudo? Quem eu vou chamar de "besta"? Com quem eu vou brigar?
Did you ever care?
Did you wanna share?
Are you even there?
Will you wherever hear this and remember?
E no final, mesmo eu realmente amando muito todos os meus outros amigos (que não são muitos, verdade), não amo nenhum como amo você. Vê que grande porcaria? Você me faz admitir essas fraquezas em público! E, acredite, eu só não estou mais na torcida do "Fica, Kevin!" porque eu sei que vai ser melhor para você estar lá, mesmo que a falta que você faça para mim seja grande demais, maior do que qualquer depressão pós "realizei-meu-maior-sonho-aos-15", e mesmo que você não acredite.
Ooh, but my dear friend
Tell your jealous wife I just want to be your friend
Ooh, oh my dear friend I'll miss you so, I'll miss you so
Acredite ou não, Ich liebe dich.
Never tried to keep you
Never tried to call you
A verdade dos fatos? Você é, sim, um grande idiota. Uma verdade ainda maior que essa? Por mais idiota que você seja, eu o amo mesmo assim.
Never tried to find you
Never tried to hunt you down
É ridículo isso, Kevin, mas eu queria pedir desculpas por brigar tanto com você (mesmo tendo razão na maior parte das vezes). Acabei percebendo que eu faço isso porque você vai embora logo, e é mais fácil dizer adeus quando a gente está com raiva, assim não temos que admitir o quanto estamos mal com isso.
Ooh, but my dear friend
I've missed you so
Ooh, oh my dear friend
I've missed you so
Ontem eu finalmente me toquei o que as palavras "A gente vai embora para a Alemanha no meio do ano" significam. E aí, mesmo tendo quatro provas hoje de manhã, na escola, fiquei acordada até duas da madrugada, rolando na cama, pensando nisso.
Never said a word
Never hung on
Never bothered you
Never told you how much I care
E então eu comecei a pensar: com quem eu vou dividir momentos bestas de felicidade instantânea? Quem é que vai "caminhar" comigo? "Dividir" comigo a conta da padaria, do pastel e do pão de queijo? Quem vai pedir para ouvir Celice? Quem vai ficar me enchendo o saco falando sobre Oasis? Ou perguntando a cada cinco minutos "Ou, cadê a Mônica?"? Ou brigando com a Ana Paula na aula? Reclamando de eu assistir a novela das seis?
Ooh, but my dear friend
I've missed you so
Ooh, oh my dear friend
I've missed you so
Acima de tudo, para quem eu vou contar tudo e perguntar sobre tudo? Quem eu vou chamar de "besta"? Com quem eu vou brigar?
Did you ever care?
Did you wanna share?
Are you even there?
Will you wherever hear this and remember?
E no final, mesmo eu realmente amando muito todos os meus outros amigos (que não são muitos, verdade), não amo nenhum como amo você. Vê que grande porcaria? Você me faz admitir essas fraquezas em público! E, acredite, eu só não estou mais na torcida do "Fica, Kevin!" porque eu sei que vai ser melhor para você estar lá, mesmo que a falta que você faça para mim seja grande demais, maior do que qualquer depressão pós "realizei-meu-maior-sonho-aos-15", e mesmo que você não acredite.
Ooh, but my dear friend
Tell your jealous wife I just want to be your friend
Ooh, oh my dear friend I'll miss you so, I'll miss you so
Acredite ou não, Ich liebe dich.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
To a most deserving one
Certo, Kevin, eu sei: "cadê o post que você disse que ia dedicar a mim?" Juro que não vai demorar (ok. Talvez demore sim. Você sabe muito bem que eu preciso de motivos para dedicar um post, e você não tem nem tentado me dar algo sobre o que escrever ultimamente... tsc, tsc, tsc).
Igor, esse é totalmente seu. É pequeno, mas significa muito. Uma tentativa de te mostrar o quanto você me faz bem, o quanto significa para mim quando você pára para me escutar quando ninguém mais o faz, o quanto eu aprecio o seu apoio, o quanto me orgulho do fato de você acreditar em mim, o quanto me orgulho de você, da sua força e determinação, de como eu amo ver o seu sorriso. De como eu amo você.
no one
holds my silence
like you do
no one
- mf
Igor ♥
P.S.: obrigado por ter voltado a postar. Você não tem idéia do quanto aquilo me deixou feliz.
domingo, 5 de abril de 2009
Shapes that go together
Quero pedir licença àqueles que acompanham esse blog nada convencional, pois hoje não haverá exatamente nonsense. Quero dedicar este post às minhas Furuholmen sisters e, para aqueles que não conhecem a história, talvez o que eu diga será confuso. Mas elas entenderão tudo, e isso basta.
Podem dizer, manas, comecei bem esse post: título perfeito, não?! Quando recebi os depoimentos de vocês, essa música me veio na cabeça. Quero dizer, não toda ela, mas algumas partes representam bem nós três, nosso relacionamento...
Podem dizer, manas, comecei bem esse post: título perfeito, não?! Quando recebi os depoimentos de vocês, essa música me veio na cabeça. Quero dizer, não toda ela, mas algumas partes representam bem nós três, nosso relacionamento...
"Shapes that go together
You and I"
[...]
"I walked twenty-five miles to hold you"
Bem, essa última parte não é literalmente verdade, mas pode ser levada em consideração, não? Sinto dizer que só com a Fabíola, esse trecho, e não com você também, Débora... :/ Porque, no final das contas, eu passei um mês em Brasília (leia-se: no inferno) só para ver essa paraense com voz e risadinha de Charlotte por algumas poucas horas. E teria, sim, feito o mesmo, Dé, se tivesse condições (bem, já conversei com a minha mãe sobre a sua formatura... acho que temos boas chances!). Mas talvez possamos considerar a odisséia minha e da Fabi como uma representação disso, não? Ou você acha que a gente foi para lá querendo ver só o a-ha? Não, senhora! Tanto é que QUASE MORREMOS DE PREOCUPAÇÃO quando você desapareceu do mapa (e então, quase morremos de alívio quando você ligou), e depois ficamos tentando tramar um jeito de você ver o papai (Magne) também.
Sinto dizer que o que é felicidade para uns, é tristeza para outros. O que foi para mim e para você, Dé, algo muito feliz, foi um momento crítico para algumas dezenas de pessoas de Belém do Pará. Porque um dia, mais ou menos na metade do ano passado, uma tal de Fabíola disse para mim "Meu pai foi transferido, a minha família vai se mudar para Brasília no começo do ano que vem." A própria Fabi não sabia se comemorava ou lamentava. Eu disse a verdade a ela: lamento pelos amigos e família que ficam em Belém, mas minha felicidade é muito maior que a lamentação, porque agora você vai estar mais perto de mim e da Débora. E era verdade, não poderíamos estar mais felizes... as coisas seriam muito mais simples agora.
E então você veio, Fabi, e eu estava lá esperando, feliz de verdade. E a gente sabia que a única coisa que faltava naquele momento era a Débora, mas que veríamos ela logo. E discutíamos se o a-ha viria ou não e você não acreditava, e eu dizia que sim, e tomamos milk-shake, jogamos, rimos, e sua família me tratou como se eu realmente fosse parte dela. Mas acabou muito rápido e eu tive que voltar.
E, quando eu voltei, vi aquele recado da Dé:
"VOCÊ NÃO ESTÁ ENTENDENDO! EU VOU TE VER DIA 25 DE MARÇO!"
E aí eu já sabia que eles estavam vindo e nos veríamos. Liguei para o pai Augusto e disse: "pai, avisa a Fabíola que o a-ha 'tá vindo... A gente vai ver o Magne e a Débora!" E você não acreditou, Fabi, e torrou as paciências do seu pai até ele levar você em uma lan house para poder confirmar. Lá estava, 25 de março, Credicard Hall, SP, 26 de março, Citibank Hall, RJ. VOCÊ CHOROU! HAHAHA Eu não admiti, mas também chorei, e acho que a Dé também, né, Dé?
Porque não era apenas o a-ha que estava vindo, nós nos veríamos de novo, e agora a Débora estaria com a gente. E, mais, o nosso "criador" estaria lá: Magne. E é aí que eu digo para os outros leitores: viu como eu dependo dele?! Ele me deu os maiores presentes que eu poderia querer! E eu agradeci a ele por isso, mais do que por qualquer outra coisa.
Fizemos planos LOUCOS, rimos, choramos, gastamos dinheiro em ligações interurbanas, infernizamos a vida das pessoas ao nosso redor. Por mais incrível que possa parecer, os quase 2 meses de espera passaram rápido e, um dia, eu estava embarcando para São Paulo, sabendo que o Magne já estava lá e que, 24 horas depois, estaria com ele, Fabíola e Débora.
Chego e ligo para elas. Fabíola começa a gritar quando digo que as nossas outras companheiras já tinham estado com eles naquela mesma noite, se enfia no banheiro e deixa o pai Augusto desesperado. Débora tenta arranjar um jeito de ir ao hotel no outro dia sem que a mãe Cecília saiba. Mas vamos que vamos!
Não vou nem tentar descrever o outro dia, o memorável dia 25, porque esse vocês já sabem de cor e salteado. Mas preciso ressaltar uma coisa:
Foi o melhor dia da minha vida, pelo menos até agora (porque ainda haverão alguns ainda melhores, e vocês também estarão lá). E agora a vida longe de vocês parece tão chatinha, tão sem graça. Sinto falta até do "meeeu" da Dé e do "tarrafalando" da Fabi, de vocês duas se acabando de chorar durante Hunting High & Low, da Dé babando no pai Magne tocando teclado, da Fabi gritando Mags, I love yoooou! toda hora (acho que é a frase que mais se escuta nos poucos vídeos que eu fiz durante o show! BAWHAUHAUHAUHAUHAUHAHUA). Porque ficar perto de vocês é TÃO BOM que até ficar quatro horas esperando na fila e mais uma hora em pé lá dentro do Credicard Hall foi divertido. E, não, não qualquer diversão, mas aquela em que a gente se sente completa e não se preocupa com mais nada no mundo (nem com os pés que estavam doendo MUITO). E como os fãs mais velhos (Paula, Sulivan e respectivos namorados, Leo e companhia) nos defendiam daquela fã escrota que estava na frente da Fabi, por sermos as mais novinhas e, ainda assim, as mais animadas e mais unidas. Porque eu ri muito quando todo mundo ficou espantado em ver a nossa cumplicidade, esse apego entre três pessoas de personalidades e lugares completamente diferentes. Eles diziam "Uma paulista, uma mineira e uma paraense. É, essa amizade não é para qualquer um, não!" E não é me
smo! É algo só nosso, algo do qual me orgulho como nada mais no mundo.
E lá fora, depois do show, a Vânia admirada: "Como é que alguém que está tão longe, na Noruega, pode unir as pessoas assim?" Enquanto a gente se abraçava e chorava por termos que nos despedir.
Mas agora as coisas serão mais fáceis para nós, tenho certeza...
Queria agradecer a vocês duas, também, por terem me admitido na família, afinal, foram vocês que começaram ela. Eu vim depois, para completar o trio. E nos tornamos verdadeiras irmãs.
Preciso também pedir desculpas a você, Fabi, por ter te envergonhado na frente do papis ("she didn't believe you were coming, 'though I kept telling her you WERE!")!
Mas não canso de repetir: SANTO MAGNE! BAWHAUHAUHAUHUAHUHAUHAUHAUHA
E, para terminar...
All I want you to know:
I love you
All I need is the time
to show you
E algo do nosso querido pai, que não posso deixar de citar...
I will never let you down
[...]
I will never bring you down
I will always stick around
I will heat you when you're cold
Não esqueçam também que UMA VEZ FURUHOLMEN, SEMPRE FURUHOLMEN!
Porque Clara + Fabíola Turiel + Débora Arécio = Furuholmen sisters, as filhas que o Magne não sabia ter (até alguns meses atrás)! BAWHAUHAUHAUHAUHAUHUAHUAHUHAUHAUHA
Ter vocês como irmãs é perfeito, mas "perfeito", nesse caso, é um p*** eufemismo!
Ass.: a irmã panda! 8D
THAT'S ALL, FOLKS!
sábado, 4 de abril de 2009
4 can keep a secret if 3 of them are dead.
Aprendi esse ditado com o meu pai alguns anos atrás. E eu sempre soube que era verdadeiro. Mas não é sobre ele que eu quero falar hoje. Aliás, como na maioria das vezes, eu não sei sobre o que quero falar... é que aquela vontade incômoda veio de novo.Então, vamos ao seja-lá-o-que-for:
Hoje deveria ser o aniversário de 30 anos do Heath... me incomoda saber que ele não está mais aqui. Me entristece saber que a Matilda não vai crescer perto dele. Me enfurece saber que grande parte da população mundial julga-o "o cara que foi perturbado pelo Coringa". Espero que ele esteja bem, seja lá onde estiver.
Eu vi o Magne, sabe... foi estranho. Ele sabia quem eu era. Ele parou para me escutar (duas vezes). Ele não riu quando eu pedi um abraço, e me deu um abraço de verdade, e ainda se abaixou para eu poder abraçar o pescoço, e não a cintura (como eu costumo fazer quando abraço caras altos, já que sou baixinha. E, convenhamos, ele era MUITO maior que eu). Ele sorriu quando viu eu e minhas Furuholmen sisters pulando bem na frente dele, no show.
Bem, antes, se eu estava com medo de encontrar ele, agora eu tenho certeza que eu não deveria ter ido. Porque agora não dá mais para voltar atrás, não mesmo. Se eu não tivesse ido, poderia tomar outro rumo na vida, esquecer-me dele e do a-ha. Mas eu ignorei o meu próprio aviso de "Pense melhor" e deu nisso. Não dá mais para pensar na vida sem incluí-los, fazer planos em que eles não estejam, aliás, ele em especial. Se eu achava que ia me decepcionar com o Magne, me enganei redondamente, e acho que vocês já perceberam isso.
Mas paro por aqui esse devaneio, pois não pretendo entrar em detalhes. Só quem realmente conhece a minha cabeça nonsensible é que entenderia. Vamos a algum outro assunto...
Andei escrevendo poemas do Magne nas paredes da casa (e portas também, diga-se de passagem). Acho que eles me deixam mais confortável, mais contente. Basta olhá-los de relance que um sorriso nasce. Pareço dependente demais dele? É, eu acho que sou. Acho que todo mundo tem alguém em quem se apóia, alguém que está longe ou ali do lado mesmo, alguém que já se foi ou está para nascer, qualquer um. Mas, enfim, felizmente ninguém reclamou (ainda) do giz nas paredes. Talvez eu devesse continuar...
Hoje deveria ser o aniversário de 30 anos do Heath... me incomoda saber que ele não está mais aqui. Me entristece saber que a Matilda não vai crescer perto dele. Me enfurece saber que grande parte da população mundial julga-o "o cara que foi perturbado pelo Coringa". Espero que ele esteja bem, seja lá onde estiver.
Eu queria passar a noite falando besteiras com o Igor, mas ele não está aqui... Eu não tenho mais o que escrever. Eu estou com sono e com fome. Ai, que fim de noite patético e depressivo! Desisto! Vou dormir.
P.S.: seja feliz...
sexta-feira, 20 de março de 2009
Not about love at all...
Sabe quando tu acorda com uma música da cabeça e ela fica pelo resto do dia? Pois bem. Eu até gosto disso... quando eu consigo identificar a música logo de início! Mas esse não era o caso hoje.
Logo que acordei e abri os olhos, lá estava ela, dançando na minha frente. E embora eu não conseguisse me lembrar quem era ela, pensei: ela é legal! Deixe ficar aí mesmo... vai ser bom ter companhia.
E lá fomos ela e eu para a escola, felizes, de braços dados. E ela era mesmo uma boa companhia: me encantava, acalmava e distraia.
E aí me vi no meio de humanos, meus amigos, e ela ficou em segundo plano, mas continuava lá comigo, firme como uma rocha, e inquieta, querendo ter de novo minha atenção toda para ela.
Mas aqueles movimentos no fundo da minha mente, enquanto eu tentava me concentrar no que os outros me diziam, começaram a me irritar. Ela foi falando mais alto, minha cabeça rodava. Eu abanava a mão na frente do rosto como se estivesse tentando espantar uma mosca, mas ela não queria me abandonar.
Perdendo a paciência, encostei-a na parede com raiva e disse: Não gosto de companhias misteriosas. Diga-me quem és! Mas ela não respondeu, simplesmente seguiu seu curso normal...
"I'm not, not sure,
Not too sure how it feels [...]"
Pressionei-a com mais força e ordenei: Diga-me logo, maldita! E ela continuou seguindo seu discurso de sempre...
"Remember today
I've no respect for you"
E foi então que eu perdi completamente a cabeça: NÃO TEM MESMO! Gritei, enquanto jogava-a no chão com força. E fui-me embora.
Tempos depois, em casa, escutei uma voz lá fora.
"Remember today
I've no respect for you
and I miss you love
and I miss you love"
Cheguei à janela e perguntei à minha amaldiçoada companheira o que ela queria e avisei que não daria nada se não me dissesse quem era. Ela me respondeu, calma: Como você deve se sentir? Vim lhe lembrar de algumas coisas. And I miss you, love.
HAHAHA, isso foi estranho! Mas eu acordei mesmo com ela na cabeça sem saber qual era, e fiquei com raiva por isso. Sejam felizes apreciando aí:
Miss you love - Silverchair
P.S.: 5 dias, 5 horas e 12 minutos.
domingo, 15 de março de 2009
"Mais vale desaparecer do que desvanecer"
Ontem estava passando um programa sobre o Nirvana na VH1. Peguei andando, perdi o começo, mas umas coisas sobre ele ficaram na minha cabeça.
Quando o Kurt Cobain morreu (abril de 1994) eu não tinha nem 6 meses de vida ainda, por isso não me lembro do que foi dito na época e, por muito tempo (mais exatamente: até ontem) eu não sabia nada além do fato de ele ter cometido suicídio.
E não vou dizer que sou a maior fã de Nirvana. Conheço pouco, na realidade. A única coisa que realmente me liga a eles é a música Come As You Are, que o meu irmão me ensinou a cantar enquanto eu ainda dormia num berço, e porque ele me passava medo falando da morte do Kurt. Bem, naquela época eu ainda considerava qualquer morto um puxador-de-pé em potencial. E eu me lembro que o meu irmão tinha um esqueiro cuja imagem era a da perna dele... morto.
Isso me causou um impacto que eu sempre guardei só para mim. Não gostava nem de me lembrar daquilo, então por que haveria de compartilhar com outras pessoas? Mas eu nunca entendi a real situação. Ou seja, o porque de ele ter se suicidado.
E ontem, assistindo ao programa, eu descobri que eu entendia ele. Porque o Kurt desistiu de tudo porque a sociedade distorceu o sonho dele, transformou-o em seu maior pesadelo.
Ele amava a música e queria fazer algo único (e fez). Mas sabemos que a partir do momento em que você faz algo que tem a aprovação da maioria da população, ela se torna apenas mais uma coisa comum que ninguém vai dedicar mais que uma atenção superficial. E foi isso que aconteceu à criação dele... infelizmente. E, ao invés de compreensão, ele teve histeria.
Não vou pintar Kurt Cobain como um santo, até porque o vício em heroína foi um dos fatores que o influenciaram a tirar a própria vida. Mas o que é que se faz quando o sonho da sua vida, que passou pertíssimo de se tornar real, vira exatamente o contrário do que você esperava? Se torna algo sem sentido?
A filha, Frances, ainda era um bebê, era a única felicidade que tinha nos últimos tempos. Ele escreveu que não queria vê-la ter o mesmo destino que ele, afundar como ele.
Ah, a verdade é que eu não sei explicar bem o que eu penso sobre isso! Então, vou fechar logo esse post com algo que ele escreveu na carta de despedida:
"It's better to burn out than to fade away."
E, sabe, eu realmente concordo com essa frase... :/
sexta-feira, 13 de março de 2009
Drama (estúpido) de uma fã
Estava aqui pensando(que novidade!)... Acho que eu deveria parar de pensar! Quero dizer, de tanto pensar, estou transformando uma contagem regressiva que deveria ser algo muito bom para mim em algo horrível! A parte mais estranha de tudo é que esse pensamento paranóico me ocorreu enquanto escutava(ainda estou escutando, na realidade) uma música sueca bem felizinha(e que me lembra A Pantera Cor-de-rosa!). Tsc, tsc, tsc.
Para sofrer comigo, escute aí também: ("Vara vänner" de um tal de Jakob Hellman)
Enfim... voltemos ao assunto original: meu drama ridículo.
Como é sabido publicamente, meu maior ídolo é um tal de Magne Furuholmen (tecladista do a-ha, também com carreira solo, mantém também o projeto Apparatjik com os integrantes do Coldplay, antigamente era o gênio do Timbersound(que ainda é o meu preferido), é artista plástico e um tipo de "professor de arte" da rainha da Noruega, participa do Nobel Peace Prize of Honor há tempos, é poeta e um músico completo. E, além de tudo, é o pai do meu sonho de consumo... *cof cof*). E sabe-se também que em 12 dias estarei cara-a-cara com ele. E é aí que reside o problema!
E você está se perguntando "por que cargas d'água essa louca tem que achar problema até numa situação perfeita dessas?". Mas, bem, essa sou eu... se não existe problema nenhum nas coisas, onde está a graça?! Certo, back to the point. Seria clichê se eu dissesse que o meu maior sonho é encontrar o Magne? Ótimo, porque, na realidade, não é exatamente o maior, porque eu nunca consegui definir exatamente um grau de importância para os meus sonhos. Mas eu pergunto: o que é que se faz depois que um dos seus maiores sonhos se realiza? Porque esse tem sido o meu maior drama nos últimos 46 dias(e se acentuou nos últimos 16).
Sabe, acho que esse é o meu maior defeito. Penso demais no que acontecerá depois e acabo não aproveitando as coisas como deveria. E tenho tentado resolver isso nos últimos meses, mas aí a bomba caiu na minha cabeça. a-ha no Brasil. Magne no Brasil. E TODO o problema voltou, porque não era só mais um passeio com os amigos, ou um sanduíche de 30cm na Subway. Não, senhor. Estou prestes a ver o meu maior ídolo e tenho medo disso.
E se todo o encanto se esvair? Como poderei ser feliz de novo? (Eu sei que isso parece dramático demais, mas, CARAMBA, eu realmente amo tudo que vem do Magne! A arte dele é a base da minha vida!) Muitas fãs que já se encontraram com ele me garantiram que isso não vai acontecer, que ele é maravilhoso (e eu sei que ele é... mas eu sou uma cética filha-da-mãe!), e é certo que da única vez que eu me encontrei com um ídolo meu (Almir Sater) o encanto continuou intacto. Mas existe uma diferença bem grande entre os dois. Será que eu realmente tenho colocado o Magne num pedestal, mesmo com toda a minha compreensão de que ele também(e, talvez, mais do que eu) é humano? Quero dizer, eu desenhei o meu próprio Magne na minha cabeça e, na maioria das vezes, quando fazemos isso nos magoamos quando percebemos que estávamos errados. E se eu tiver errado muito? Mas e se eu tiver acertado tudo? Acho que é ainda mais assustador. No final das contas, estou completamente perdida...
Certo, talvez eu tenha achado uma solução. Acha que dará certo se eu simplesmente parar de fazer planos e aproveitar a contagem? Porque, sabe como é, quando planejamos, quase sempre tudo sai errado... É isso, então. Chega de planos. Chega de pensar no dia 25 de Março de 2009. E, quando estiver de cara com o homem, seremos eu e o meu nonsense. Sempre!
Outro grande problema: eu escrevo muito melhor quando estou escrevendo para o Magne do que para qualquer outra coisa!
BAWHAUHUAHUAHUHAUHAUHAUHAUHUAHUAHUAHUAHUHAUHAUHAUHAUHAUHA
Chega. Chega. Isso foi traumático para você, eu sei que foi. Desculpe-me...
Mas eu ainda tenho um verso do Magne que justifica (mais ou menos) todo esse drama:
"So if you're careful
you won't get hurt
but if you're careful all the time
then was it worth?"
(Cosy Prisons - a-ha. http://www.youtube.com/watch?v=qIsTHWUVbU0 )
E, finalmente ao clima feliz da primeira música, cantemos!
"och bara, bara vara vänner
och tala om allt, vi kan väl tala om allt
men vi ska bara, bara vara vänner
och tala om allt, vi kan väl tala om allt
med varann"
P.S.: 12 dias, 3 horas e 13 minutos!
First (not at all important) Impressions
E então, cá estava eu sem ter o que fazer. OK, talvez eu tivesse o que fazer. Certo, certo, eu tinha muito o que fazer, mas nenhuma vontade. E foi aí que eu percebi que as coisas estavam muito erradas... porque eu queria escrever. E nem mesmo era a tal Skjulte Liv, minha fanfic, que eu poderia criar livremente como se fosse qualquer pessoa e me salvar de me tornar uma "figura pública". Não, senhor. Queria escrever algo que acabaria sendo lido por anônimos e amigos, e reconhecido como meu por mais estúpido que fosse.
Juro que poucos minutos atrás tinha muitas idéias sobre o que escrever, mas a música se infiltrou na minha cabeça de tal maneira que não consigo mais pensar. Consigo somente escrever e, ainda assim, sem saber que rumo estou tomando. Então, "tchau, idéias", "olá, incertezas!"
Por que "Empty Chair"? Muito, muito simples. Quero dizer, para mim é. Quanto a você, caro leitor, terá que descobrir sozinho! Mas, prometo, não será difícil... Talvez eu resolva dar pistas. Oh, isso se você realmente estiver interessado em descobrir algo tão trivial.
E quem estará lendo isso? Amigo? Desconhecido? Desconhecidamente amigo? Amigavelmente desconhecido? E, seja lá quem for, esse jogo de palavras pareceu tão ruim para você quanto pareceu para mim? Mas, sério, quem será você e o que achará de mim depois deste post? Será que o gênio está parecendo mais um cérebro de minhoca ou o cérebro de minhoca está transformando-se em gênio? O que eu sou para você agora? O que eu sou para mim agora?
O que eu escreverei daqui para frente? O de sempre: nonsense. Porque é isso que eu faço. E é por isso que a maioria nem mesmo consegue seguir a lógica do que eu escrevo. Pessoa estranha, mente estranha! E estou feliz por isso... É mais interessante ser difícil de decifrar. Às vezes vai encontrar aqui textos brilhantes, outras vezes vai encontrar idéias desconexas que são, na realidade, conversas internas. Essas últimas você, com certeza, só entenderá se me conhecer melhor que a si mesmo, e talvez, mesmo assim, ainda se perca um pouco, porque eu mesma me perco. Mas essa é a graça da vida: descobrir um novo eu a cada dia!
Peço somente que tenha alguma paciência se decidir acompanhar esses meus devaneios. Não é lá tão fácil para alguém como eu submeter suas impressões sobre a vida para quem quer que decida ler, ficar a mercê de críticas.
Mas então a música tomou completamente meus pensamentos e agora não quer nem mesmo deixar brechas para que os dedos se exercitem. E está tarde, céus! Mamãe vai me matar!
Sendo assim, me despeço, já. Mas não sem antes dedicar esse post (não tão) interessante para quem deixou minha noite mais clara(e isso não é um trocadilho comigo mesma). Para você, Igor, my moonlit smile!
P.S.: música do dia: Mimizan - Beirut
P.P.S.: faltam, oficialmente, 12 dias, 21 horas e 2 minutos para o início de um dos mais importantes eventos da minha vida!
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