Quero pedir licença àqueles que acompanham esse blog nada convencional, pois hoje não haverá exatamente nonsense. Quero dedicar este post às minhas Furuholmen sisters e, para aqueles que não conhecem a história, talvez o que eu diga será confuso. Mas elas entenderão tudo, e isso basta.
Podem dizer, manas, comecei bem esse post: título perfeito, não?! Quando recebi os depoimentos de vocês, essa música me veio na cabeça. Quero dizer, não toda ela, mas algumas partes representam bem nós três, nosso relacionamento...
Podem dizer, manas, comecei bem esse post: título perfeito, não?! Quando recebi os depoimentos de vocês, essa música me veio na cabeça. Quero dizer, não toda ela, mas algumas partes representam bem nós três, nosso relacionamento...
"Shapes that go together
You and I"
[...]
"I walked twenty-five miles to hold you"
Bem, essa última parte não é literalmente verdade, mas pode ser levada em consideração, não? Sinto dizer que só com a Fabíola, esse trecho, e não com você também, Débora... :/ Porque, no final das contas, eu passei um mês em Brasília (leia-se: no inferno) só para ver essa paraense com voz e risadinha de Charlotte por algumas poucas horas. E teria, sim, feito o mesmo, Dé, se tivesse condições (bem, já conversei com a minha mãe sobre a sua formatura... acho que temos boas chances!). Mas talvez possamos considerar a odisséia minha e da Fabi como uma representação disso, não? Ou você acha que a gente foi para lá querendo ver só o a-ha? Não, senhora! Tanto é que QUASE MORREMOS DE PREOCUPAÇÃO quando você desapareceu do mapa (e então, quase morremos de alívio quando você ligou), e depois ficamos tentando tramar um jeito de você ver o papai (Magne) também.
Sinto dizer que o que é felicidade para uns, é tristeza para outros. O que foi para mim e para você, Dé, algo muito feliz, foi um momento crítico para algumas dezenas de pessoas de Belém do Pará. Porque um dia, mais ou menos na metade do ano passado, uma tal de Fabíola disse para mim "Meu pai foi transferido, a minha família vai se mudar para Brasília no começo do ano que vem." A própria Fabi não sabia se comemorava ou lamentava. Eu disse a verdade a ela: lamento pelos amigos e família que ficam em Belém, mas minha felicidade é muito maior que a lamentação, porque agora você vai estar mais perto de mim e da Débora. E era verdade, não poderíamos estar mais felizes... as coisas seriam muito mais simples agora.
E então você veio, Fabi, e eu estava lá esperando, feliz de verdade. E a gente sabia que a única coisa que faltava naquele momento era a Débora, mas que veríamos ela logo. E discutíamos se o a-ha viria ou não e você não acreditava, e eu dizia que sim, e tomamos milk-shake, jogamos, rimos, e sua família me tratou como se eu realmente fosse parte dela. Mas acabou muito rápido e eu tive que voltar.
E, quando eu voltei, vi aquele recado da Dé:
"VOCÊ NÃO ESTÁ ENTENDENDO! EU VOU TE VER DIA 25 DE MARÇO!"
E aí eu já sabia que eles estavam vindo e nos veríamos. Liguei para o pai Augusto e disse: "pai, avisa a Fabíola que o a-ha 'tá vindo... A gente vai ver o Magne e a Débora!" E você não acreditou, Fabi, e torrou as paciências do seu pai até ele levar você em uma lan house para poder confirmar. Lá estava, 25 de março, Credicard Hall, SP, 26 de março, Citibank Hall, RJ. VOCÊ CHOROU! HAHAHA Eu não admiti, mas também chorei, e acho que a Dé também, né, Dé?
Porque não era apenas o a-ha que estava vindo, nós nos veríamos de novo, e agora a Débora estaria com a gente. E, mais, o nosso "criador" estaria lá: Magne. E é aí que eu digo para os outros leitores: viu como eu dependo dele?! Ele me deu os maiores presentes que eu poderia querer! E eu agradeci a ele por isso, mais do que por qualquer outra coisa.
Fizemos planos LOUCOS, rimos, choramos, gastamos dinheiro em ligações interurbanas, infernizamos a vida das pessoas ao nosso redor. Por mais incrível que possa parecer, os quase 2 meses de espera passaram rápido e, um dia, eu estava embarcando para São Paulo, sabendo que o Magne já estava lá e que, 24 horas depois, estaria com ele, Fabíola e Débora.
Chego e ligo para elas. Fabíola começa a gritar quando digo que as nossas outras companheiras já tinham estado com eles naquela mesma noite, se enfia no banheiro e deixa o pai Augusto desesperado. Débora tenta arranjar um jeito de ir ao hotel no outro dia sem que a mãe Cecília saiba. Mas vamos que vamos!
Não vou nem tentar descrever o outro dia, o memorável dia 25, porque esse vocês já sabem de cor e salteado. Mas preciso ressaltar uma coisa:
Foi o melhor dia da minha vida, pelo menos até agora (porque ainda haverão alguns ainda melhores, e vocês também estarão lá). E agora a vida longe de vocês parece tão chatinha, tão sem graça. Sinto falta até do "meeeu" da Dé e do "tarrafalando" da Fabi, de vocês duas se acabando de chorar durante Hunting High & Low, da Dé babando no pai Magne tocando teclado, da Fabi gritando Mags, I love yoooou! toda hora (acho que é a frase que mais se escuta nos poucos vídeos que eu fiz durante o show! BAWHAUHAUHAUHAUHAUHAHUA). Porque ficar perto de vocês é TÃO BOM que até ficar quatro horas esperando na fila e mais uma hora em pé lá dentro do Credicard Hall foi divertido. E, não, não qualquer diversão, mas aquela em que a gente se sente completa e não se preocupa com mais nada no mundo (nem com os pés que estavam doendo MUITO). E como os fãs mais velhos (Paula, Sulivan e respectivos namorados, Leo e companhia) nos defendiam daquela fã escrota que estava na frente da Fabi, por sermos as mais novinhas e, ainda assim, as mais animadas e mais unidas. Porque eu ri muito quando todo mundo ficou espantado em ver a nossa cumplicidade, esse apego entre três pessoas de personalidades e lugares completamente diferentes. Eles diziam "Uma paulista, uma mineira e uma paraense. É, essa amizade não é para qualquer um, não!" E não é me
smo! É algo só nosso, algo do qual me orgulho como nada mais no mundo.
E lá fora, depois do show, a Vânia admirada: "Como é que alguém que está tão longe, na Noruega, pode unir as pessoas assim?" Enquanto a gente se abraçava e chorava por termos que nos despedir.
Mas agora as coisas serão mais fáceis para nós, tenho certeza...
Queria agradecer a vocês duas, também, por terem me admitido na família, afinal, foram vocês que começaram ela. Eu vim depois, para completar o trio. E nos tornamos verdadeiras irmãs.
Preciso também pedir desculpas a você, Fabi, por ter te envergonhado na frente do papis ("she didn't believe you were coming, 'though I kept telling her you WERE!")!
Mas não canso de repetir: SANTO MAGNE! BAWHAUHAUHAUHUAHUHAUHAUHAUHA
E, para terminar...
All I want you to know:
I love you
All I need is the time
to show you
E algo do nosso querido pai, que não posso deixar de citar...
I will never let you down
[...]
I will never bring you down
I will always stick around
I will heat you when you're cold
Não esqueçam também que UMA VEZ FURUHOLMEN, SEMPRE FURUHOLMEN!
Porque Clara + Fabíola Turiel + Débora Arécio = Furuholmen sisters, as filhas que o Magne não sabia ter (até alguns meses atrás)! BAWHAUHAUHAUHAUHAUHUAHUAHUHAUHAUHA
Ter vocês como irmãs é perfeito, mas "perfeito", nesse caso, é um p*** eufemismo!
Ass.: a irmã panda! 8D
THAT'S ALL, FOLKS!
E a gente pensa que é impossivel amar mais umas pessoas...Depois de tudo, to aqui pra provar o contrario! Porque hoje eu não me vejo mais longe de voces, e do que nos uniu: a-ha! AMO DEMAAIS TUDO ISSO *-*
ResponderExcluirMEEEEEU DEUS
ResponderExcluirQUE POST LINDO, QUE COISA LINDA, QUE SAUDADES, QUE VONTADE DE CHORAR, COMO EU AMO VOCÊS, COMO EU AMO O A-HA, COMO EU AMO O MAGNEEE
Clara, você ainda me mata.
sua panda bobonaaaa
asasaahua
beijo
ps: amo muito vocês