Então, Kevin, parece que finalmente chegou a sua vez...
Never tried to keep you
Never tried to call you
A verdade dos fatos? Você é, sim, um grande idiota. Uma verdade ainda maior que essa? Por mais idiota que você seja, eu o amo mesmo assim.
Never tried to find you
Never tried to hunt you down
É ridículo isso, Kevin, mas eu queria pedir desculpas por brigar tanto com você (mesmo tendo razão na maior parte das vezes). Acabei percebendo que eu faço isso porque você vai embora logo, e é mais fácil dizer adeus quando a gente está com raiva, assim não temos que admitir o quanto estamos mal com isso.
Ooh, but my dear friend
I've missed you so
Ooh, oh my dear friend
I've missed you so
Ontem eu finalmente me toquei o que as palavras "A gente vai embora para a Alemanha no meio do ano" significam. E aí, mesmo tendo quatro provas hoje de manhã, na escola, fiquei acordada até duas da madrugada, rolando na cama, pensando nisso.
Never said a word
Never hung on
Never bothered you
Never told you how much I care
E então eu comecei a pensar: com quem eu vou dividir momentos bestas de felicidade instantânea? Quem é que vai "caminhar" comigo? "Dividir" comigo a conta da padaria, do pastel e do pão de queijo? Quem vai pedir para ouvir Celice? Quem vai ficar me enchendo o saco falando sobre Oasis? Ou perguntando a cada cinco minutos "Ou, cadê a Mônica?"? Ou brigando com a Ana Paula na aula? Reclamando de eu assistir a novela das seis?
Ooh, but my dear friend
I've missed you so
Ooh, oh my dear friend
I've missed you so
Acima de tudo, para quem eu vou contar tudo e perguntar sobre tudo? Quem eu vou chamar de "besta"? Com quem eu vou brigar?
Did you ever care?
Did you wanna share?
Are you even there?
Will you wherever hear this and remember?
E no final, mesmo eu realmente amando muito todos os meus outros amigos (que não são muitos, verdade), não amo nenhum como amo você. Vê que grande porcaria? Você me faz admitir essas fraquezas em público! E, acredite, eu só não estou mais na torcida do "Fica, Kevin!" porque eu sei que vai ser melhor para você estar lá, mesmo que a falta que você faça para mim seja grande demais, maior do que qualquer depressão pós "realizei-meu-maior-sonho-aos-15", e mesmo que você não acredite.
Ooh, but my dear friend
Tell your jealous wife I just want to be your friend
Ooh, oh my dear friend I'll miss you so, I'll miss you so
Acredite ou não, Ich liebe dich.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
To a most deserving one
Certo, Kevin, eu sei: "cadê o post que você disse que ia dedicar a mim?" Juro que não vai demorar (ok. Talvez demore sim. Você sabe muito bem que eu preciso de motivos para dedicar um post, e você não tem nem tentado me dar algo sobre o que escrever ultimamente... tsc, tsc, tsc).
Igor, esse é totalmente seu. É pequeno, mas significa muito. Uma tentativa de te mostrar o quanto você me faz bem, o quanto significa para mim quando você pára para me escutar quando ninguém mais o faz, o quanto eu aprecio o seu apoio, o quanto me orgulho do fato de você acreditar em mim, o quanto me orgulho de você, da sua força e determinação, de como eu amo ver o seu sorriso. De como eu amo você.
no one
holds my silence
like you do
no one
- mf
Igor ♥
P.S.: obrigado por ter voltado a postar. Você não tem idéia do quanto aquilo me deixou feliz.
domingo, 5 de abril de 2009
Shapes that go together
Quero pedir licença àqueles que acompanham esse blog nada convencional, pois hoje não haverá exatamente nonsense. Quero dedicar este post às minhas Furuholmen sisters e, para aqueles que não conhecem a história, talvez o que eu diga será confuso. Mas elas entenderão tudo, e isso basta.
Podem dizer, manas, comecei bem esse post: título perfeito, não?! Quando recebi os depoimentos de vocês, essa música me veio na cabeça. Quero dizer, não toda ela, mas algumas partes representam bem nós três, nosso relacionamento...
Podem dizer, manas, comecei bem esse post: título perfeito, não?! Quando recebi os depoimentos de vocês, essa música me veio na cabeça. Quero dizer, não toda ela, mas algumas partes representam bem nós três, nosso relacionamento...
"Shapes that go together
You and I"
[...]
"I walked twenty-five miles to hold you"
Bem, essa última parte não é literalmente verdade, mas pode ser levada em consideração, não? Sinto dizer que só com a Fabíola, esse trecho, e não com você também, Débora... :/ Porque, no final das contas, eu passei um mês em Brasília (leia-se: no inferno) só para ver essa paraense com voz e risadinha de Charlotte por algumas poucas horas. E teria, sim, feito o mesmo, Dé, se tivesse condições (bem, já conversei com a minha mãe sobre a sua formatura... acho que temos boas chances!). Mas talvez possamos considerar a odisséia minha e da Fabi como uma representação disso, não? Ou você acha que a gente foi para lá querendo ver só o a-ha? Não, senhora! Tanto é que QUASE MORREMOS DE PREOCUPAÇÃO quando você desapareceu do mapa (e então, quase morremos de alívio quando você ligou), e depois ficamos tentando tramar um jeito de você ver o papai (Magne) também.
Sinto dizer que o que é felicidade para uns, é tristeza para outros. O que foi para mim e para você, Dé, algo muito feliz, foi um momento crítico para algumas dezenas de pessoas de Belém do Pará. Porque um dia, mais ou menos na metade do ano passado, uma tal de Fabíola disse para mim "Meu pai foi transferido, a minha família vai se mudar para Brasília no começo do ano que vem." A própria Fabi não sabia se comemorava ou lamentava. Eu disse a verdade a ela: lamento pelos amigos e família que ficam em Belém, mas minha felicidade é muito maior que a lamentação, porque agora você vai estar mais perto de mim e da Débora. E era verdade, não poderíamos estar mais felizes... as coisas seriam muito mais simples agora.
E então você veio, Fabi, e eu estava lá esperando, feliz de verdade. E a gente sabia que a única coisa que faltava naquele momento era a Débora, mas que veríamos ela logo. E discutíamos se o a-ha viria ou não e você não acreditava, e eu dizia que sim, e tomamos milk-shake, jogamos, rimos, e sua família me tratou como se eu realmente fosse parte dela. Mas acabou muito rápido e eu tive que voltar.
E, quando eu voltei, vi aquele recado da Dé:
"VOCÊ NÃO ESTÁ ENTENDENDO! EU VOU TE VER DIA 25 DE MARÇO!"
E aí eu já sabia que eles estavam vindo e nos veríamos. Liguei para o pai Augusto e disse: "pai, avisa a Fabíola que o a-ha 'tá vindo... A gente vai ver o Magne e a Débora!" E você não acreditou, Fabi, e torrou as paciências do seu pai até ele levar você em uma lan house para poder confirmar. Lá estava, 25 de março, Credicard Hall, SP, 26 de março, Citibank Hall, RJ. VOCÊ CHOROU! HAHAHA Eu não admiti, mas também chorei, e acho que a Dé também, né, Dé?
Porque não era apenas o a-ha que estava vindo, nós nos veríamos de novo, e agora a Débora estaria com a gente. E, mais, o nosso "criador" estaria lá: Magne. E é aí que eu digo para os outros leitores: viu como eu dependo dele?! Ele me deu os maiores presentes que eu poderia querer! E eu agradeci a ele por isso, mais do que por qualquer outra coisa.
Fizemos planos LOUCOS, rimos, choramos, gastamos dinheiro em ligações interurbanas, infernizamos a vida das pessoas ao nosso redor. Por mais incrível que possa parecer, os quase 2 meses de espera passaram rápido e, um dia, eu estava embarcando para São Paulo, sabendo que o Magne já estava lá e que, 24 horas depois, estaria com ele, Fabíola e Débora.
Chego e ligo para elas. Fabíola começa a gritar quando digo que as nossas outras companheiras já tinham estado com eles naquela mesma noite, se enfia no banheiro e deixa o pai Augusto desesperado. Débora tenta arranjar um jeito de ir ao hotel no outro dia sem que a mãe Cecília saiba. Mas vamos que vamos!
Não vou nem tentar descrever o outro dia, o memorável dia 25, porque esse vocês já sabem de cor e salteado. Mas preciso ressaltar uma coisa:
Foi o melhor dia da minha vida, pelo menos até agora (porque ainda haverão alguns ainda melhores, e vocês também estarão lá). E agora a vida longe de vocês parece tão chatinha, tão sem graça. Sinto falta até do "meeeu" da Dé e do "tarrafalando" da Fabi, de vocês duas se acabando de chorar durante Hunting High & Low, da Dé babando no pai Magne tocando teclado, da Fabi gritando Mags, I love yoooou! toda hora (acho que é a frase que mais se escuta nos poucos vídeos que eu fiz durante o show! BAWHAUHAUHAUHAUHAUHAHUA). Porque ficar perto de vocês é TÃO BOM que até ficar quatro horas esperando na fila e mais uma hora em pé lá dentro do Credicard Hall foi divertido. E, não, não qualquer diversão, mas aquela em que a gente se sente completa e não se preocupa com mais nada no mundo (nem com os pés que estavam doendo MUITO). E como os fãs mais velhos (Paula, Sulivan e respectivos namorados, Leo e companhia) nos defendiam daquela fã escrota que estava na frente da Fabi, por sermos as mais novinhas e, ainda assim, as mais animadas e mais unidas. Porque eu ri muito quando todo mundo ficou espantado em ver a nossa cumplicidade, esse apego entre três pessoas de personalidades e lugares completamente diferentes. Eles diziam "Uma paulista, uma mineira e uma paraense. É, essa amizade não é para qualquer um, não!" E não é me
smo! É algo só nosso, algo do qual me orgulho como nada mais no mundo.
E lá fora, depois do show, a Vânia admirada: "Como é que alguém que está tão longe, na Noruega, pode unir as pessoas assim?" Enquanto a gente se abraçava e chorava por termos que nos despedir.
Mas agora as coisas serão mais fáceis para nós, tenho certeza...
Queria agradecer a vocês duas, também, por terem me admitido na família, afinal, foram vocês que começaram ela. Eu vim depois, para completar o trio. E nos tornamos verdadeiras irmãs.
Preciso também pedir desculpas a você, Fabi, por ter te envergonhado na frente do papis ("she didn't believe you were coming, 'though I kept telling her you WERE!")!
Mas não canso de repetir: SANTO MAGNE! BAWHAUHAUHAUHUAHUHAUHAUHAUHA
E, para terminar...
All I want you to know:
I love you
All I need is the time
to show you
E algo do nosso querido pai, que não posso deixar de citar...
I will never let you down
[...]
I will never bring you down
I will always stick around
I will heat you when you're cold
Não esqueçam também que UMA VEZ FURUHOLMEN, SEMPRE FURUHOLMEN!
Porque Clara + Fabíola Turiel + Débora Arécio = Furuholmen sisters, as filhas que o Magne não sabia ter (até alguns meses atrás)! BAWHAUHAUHAUHAUHAUHUAHUAHUHAUHAUHA
Ter vocês como irmãs é perfeito, mas "perfeito", nesse caso, é um p*** eufemismo!
Ass.: a irmã panda! 8D
THAT'S ALL, FOLKS!
sábado, 4 de abril de 2009
4 can keep a secret if 3 of them are dead.
Aprendi esse ditado com o meu pai alguns anos atrás. E eu sempre soube que era verdadeiro. Mas não é sobre ele que eu quero falar hoje. Aliás, como na maioria das vezes, eu não sei sobre o que quero falar... é que aquela vontade incômoda veio de novo.Então, vamos ao seja-lá-o-que-for:
Hoje deveria ser o aniversário de 30 anos do Heath... me incomoda saber que ele não está mais aqui. Me entristece saber que a Matilda não vai crescer perto dele. Me enfurece saber que grande parte da população mundial julga-o "o cara que foi perturbado pelo Coringa". Espero que ele esteja bem, seja lá onde estiver.
Eu vi o Magne, sabe... foi estranho. Ele sabia quem eu era. Ele parou para me escutar (duas vezes). Ele não riu quando eu pedi um abraço, e me deu um abraço de verdade, e ainda se abaixou para eu poder abraçar o pescoço, e não a cintura (como eu costumo fazer quando abraço caras altos, já que sou baixinha. E, convenhamos, ele era MUITO maior que eu). Ele sorriu quando viu eu e minhas Furuholmen sisters pulando bem na frente dele, no show.
Bem, antes, se eu estava com medo de encontrar ele, agora eu tenho certeza que eu não deveria ter ido. Porque agora não dá mais para voltar atrás, não mesmo. Se eu não tivesse ido, poderia tomar outro rumo na vida, esquecer-me dele e do a-ha. Mas eu ignorei o meu próprio aviso de "Pense melhor" e deu nisso. Não dá mais para pensar na vida sem incluí-los, fazer planos em que eles não estejam, aliás, ele em especial. Se eu achava que ia me decepcionar com o Magne, me enganei redondamente, e acho que vocês já perceberam isso.
Mas paro por aqui esse devaneio, pois não pretendo entrar em detalhes. Só quem realmente conhece a minha cabeça nonsensible é que entenderia. Vamos a algum outro assunto...
Andei escrevendo poemas do Magne nas paredes da casa (e portas também, diga-se de passagem). Acho que eles me deixam mais confortável, mais contente. Basta olhá-los de relance que um sorriso nasce. Pareço dependente demais dele? É, eu acho que sou. Acho que todo mundo tem alguém em quem se apóia, alguém que está longe ou ali do lado mesmo, alguém que já se foi ou está para nascer, qualquer um. Mas, enfim, felizmente ninguém reclamou (ainda) do giz nas paredes. Talvez eu devesse continuar...
Hoje deveria ser o aniversário de 30 anos do Heath... me incomoda saber que ele não está mais aqui. Me entristece saber que a Matilda não vai crescer perto dele. Me enfurece saber que grande parte da população mundial julga-o "o cara que foi perturbado pelo Coringa". Espero que ele esteja bem, seja lá onde estiver.
Eu queria passar a noite falando besteiras com o Igor, mas ele não está aqui... Eu não tenho mais o que escrever. Eu estou com sono e com fome. Ai, que fim de noite patético e depressivo! Desisto! Vou dormir.
P.S.: seja feliz...
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